O grupo radical islâmico Hamas negou que seus integrantes tenham decapitado crianças ou atacado mulheres desde o ataque surpresa promovido contra Israel no sábado (7).
O porta-voz do Hamas, Izzat al-Risheq, alegou em um comunicado, nesta quarta-feira (11), haver mentiras “sendo espalhadas sobre nosso povo palestino e a resistência, alegando que membros da resistência palestina decapitaram crianças e atacaram mulheres sem nenhuma evidência para apoiar tais afirmações e mentiras”.
“Condenamos veementemente as alegações fabricadas e infundadas promovidas numa tentativa de encobrir os massacres, crimes e genocídio cometidos em Gaza”, acrescentou.
Mortes de civis
Tal Heinrich, porta-voz do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, afirmou que bebês e crianças pequenas foram encontrados com as “cabeças decapitadas” em Kfar Aza, no sul de Israel, após os ataques do Hamas no kibutz.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram à CNN que os extremistas promoveram um “massacre” no qual mulheres, crianças, crianças pequenas e idosos foram “brutalmente massacrados no modo de ação do ISIS”.
A menos de 20 quilómetros de distância, mais de 100 corpos foram encontrados na comunidade agrícola de Be’eri. Testemunhas oculares relataram agressores indo de porta em porta, invadindo casas e executando civis.
Além disso, ao menos 260 corpos foram localizados no local do festival Nova, no sul do país.
Por Ruba Alhenawi e Mohammed Tawfeeq, da CNN