Argentina: como fica a nova composição do governo após vitória de Milei

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O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, deu entrevista a uma rádio argentina nesta segunda-feira (20), ocasião na qual citou alguns nomes que podem integram seu governo| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, deu entrevista a uma rádio argentina nesta segunda-feira (20), ocasião na qual citou alguns nomes que podem integram seu governo| Foto: EFE/ Juan Ignacio Roncoroni

O presidente eleito Javier Milei, da coligação A Liberdade Avança, anunciou nesta segunda-feira (20) uma lista de nomes que deverão integrar a administração da Casa Rosada nos próximos anos.

Os dois primeiros que estarão à frente de ministérios durante o seu governo, que começa oficialmente em 10 de dezembro, são o advogado Mariano Cúneo Libarona, que será responsável por comandar o Ministério da Justiça, e a deputada federal pelo partido do presidente eleito e ex-candidata a governadora de Buenos Aires, Carolina Píparo, na direção da Administração Nacional de Seguridade Social (ANSES).

“Píparo será diretora da ANSES e estará acompanhada de um colega de profissão, Juan Manuel Verón, que trabalhou na reforma do sistema previdenciário no México”, confirmou à rádio argentina Mitre.

O economista também anunciou o nome de Sandra Pettovello para comandar a saúde, área que integrará o Ministério do Capital Humano de Milei. Petovello é vice-presidente do partido União do Centro Democrático (Ucedé, da sigla em espanhol) de Buenos Aires e estudou Ciências da Família na Universidade Austral.

Um dos nomes que mais chamou a atenção na lista apresentada é o de Florencio Randazzo, ex-ministro do Interior e dos Transportes de Cristina Kirchner, que confirmou que fará parte do novo governo.

Outras possibilidades para integrarem a gestão Milei, que ainda não foram confirmadas, são Javier Iguacel, que foi ministro da Energia e da petroleira estatal (YPF), e Luciano Laspina Guillermo Nielsen, atual embaixador na Arábia Saudita.

Para áreas mais “sensíveis”, como a Economia e a Agência Federal de Inteligência, Milei afirmou que “apresentaria os nomes nas próximas horas”.

O libertário descartou o nome de Miguel Ángel Toma, que esteve à frente da Secretaria de Inteligência durante a presidência de Eduardo Duhalde, uma das apostas dos analistas. “Não seria esse o caso”, respondeu o economista.

Para a economia, em substituição ao então derrotado Sergio Massa, ainda não há detalhes sobre quem assumirá o cargo, mas o eleito garantiu o fornecimento de mais informações em breve.

Por Isabella de Paula, Gazeta do Povo


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