Hoje é dia de Onça! Na noite desta quarta-feira, às 20h, na Arena da Amazônia, o Amazonas recebe o Capital, time do Tocantins, pelas oitavas de final da Copa Verde. O duelo marca também a estreia do time aurinegro na competição. Nesta temporada o clube disputa todas as competições nacionais e regionais possíveis.
Apesar de jogar em casa, o clube amazonense não tem vantagem no confronto. Nesta segunda fase, os duelos são definidos em jogo único, ou seja, nesta quarta vamos conhecer o time que avança para as quartas de final da competição. O vencedor dessa disputa encara o vencedor da partida entre Remo-PA e Trem-AP, que jogam somente na quinta-feira, às 19h (de Manaus), no estádio Baenão, em Belém.
A Copa Verde é um torneio regional que engloba equipes da região Norte e Centro-Oeste. O vencedor ganha uma premiação em dinheiro e uma vaga na Copa do Brasil. Na temporada passada, o Goiás foi o vencedor da competição e embolsou uma premiação de R$ 400 mil – valor modesto – se comparado a Copa do Nordeste que premia o vencedor com uma ‘bolsa’ superior aos R$ 2 milhões. Além do valor em dinheiro, o clube ganha acesso à terceira fase da Copa do Brasil, que premia o time classificado com uma cota de R$ 2,2 milhões. Vale ressaltar, que o Amazonas já tem vaga na Copa do Brasil de 2025, por ser campeão do 1º turno estadual. Um eventual título da Onça abriria uma vaga extra para equipes amazonenses.
Por falar na temporada passada, onde o Goiás sagrou-se campeão, o Amazonas conta com um atleta que esteve naquela campanha: Fellipe Bastos. O experiente volante hoje defende as cores aurinegras e falou sobre a competição e o gostinho de disputá-la.
“É uma competição diferente, disputei pela primeira vez ano passado com o Goiás e acabamos campeões. Foi muito difícil, tem um mata-mata e depois vem equipes de primeira divisão, como o Cuiabá, tem também o Goiás que é grande, tem o Vila Nova, Paysandu, Remo. São clubes importantes no cenário nacional e que a gente tem que respeitar. Vem agora o Capital, é saber das dificuldades que vamos ter no jogo, é uma competição gostosa, porque se você vence você coloca o nome na história e daqui a 10 anos, as pessoas vão lembrar que você foi campeão. É tratar a competição com a importância que ela merece”.
Sobre o adversário, Bastos pregou respeito e citou que o fato de ser jogo único, torna o duelo perigoso. Para ele é importante entrar concentrado e minimizar os erros para que o adversário não possa crescer no jogo.
“É um adversário difícil. A gente sabe que nessa fase é ‘mata’, é só um jogo e a gente sabe da importância desse jogo para o clube, até para a sequência da temporada e como eu fui campeão, eu sei como é importante para o clube a importância desse título. Até pela entrada na Copa do Brasil, nós já temos ( a vaga), mas é uma confirmação de ascensão do clube e que a gente tem que tratar todo adversário com respeito”.
Apesar de ter sido uma das grandes contratações do Amazonas para a temporada, Fellipe Bastos não chegou com a cadeira cativa de titular absoluto, apesar da fama que o precede. Em uma equipe bastante azeitada, o volante segue em busca de espaço entre os titulares e citou o rodízio promovido por Luizinho Vieira no último confronto da equipe, onde a equipe que entrou em campo era formada inteiramente por reservas.
“Eu acho que acaba dando descanso para jogadores que tem mais minutos e dá rodagem para aqueles que estão buscando espaço, melhorar a parte física, melhorar rendimento e isso é importante. É nesses momentos que são três competições, porque é gerir e rodar o grupo, para que todo mundo se sinta importante no grupo e que ganha com isso é o Amazonas”.
E o Capital?
A equipe tocantinense já disputou oito jogos nesta temporada, com cinco vitórias, dois empates e apenas uma derrota. O time vem embalado de uma classificação importante na Copa do Brasil. Em um confronto caseiro contra o Tocantinópolis, vitória por 2 a 1 e avanço para a segunda fase da competição.
Na Copa Verde, a equipe vem de um confronto duríssimo, definido apenas nas penalidades contra o São Raimundo-RR, 3 a 3 no tempo normal e um tenso 5 a 4 nos pênaltis.
Assim como o Amazonas, o Capital-TO também disputa a Copa Verde pela primeira vez em sua história.
Por A Crítica