Doação de pescado e ovos de páscoa movimenta a economia e gera emprego e renda em Presidente Figueiredo

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Fotos: Paula Oliveira, Tamyres Cunha, Júnior César e Igor Rabello
Fotos: Paula Oliveira, Tamyres Cunha, Júnior César e Igor Rabello

Foram investidos cerca de R$ 600 mil na compra e distribuição de tambaqui curumim e ovos de chocolate, beneficiando diretamente mais de 12 mil famílias em situação de vulnerabilidade social

A prefeita Patrícia Lopes concluiu nesta quarta-feira (27/03) a entrega das 37 toneladas de tambaqui curumim e 10 mil ovos de chocolate, adquiridos pela prefeitura de Presidente Figueiredo junto a pequenos e médios piscicultores e mulheres empreendedoras, que foram entregues, gratuitamente as famílias cadastradas no sistema do governo Federal (CadÚnico) e programas assistenciais municipais que beneficiam mulheres vítimas de violência doméstica, crianças, jovens e portadores de deficiência (PCD).

No total foram injetados mais de R$ 600 mil na economia do município, beneficiando diretamente cerca de 12 mil familiares e mais de 8 mil alunos matriculados nas escolas da rede municipal de ensino, na sede e zona rural do município. Além dos recursos investidos na aquisição dos produtos a ação da Semana Santa e Pascoa, geraram ao menos cem empregos temporários, nas atividades de despesca do peixe e na confecção dos ovos de chocolate.

Os fornecedores, todos moradores de Presidente Figueiredo, forma selecionados pela prefeitura por meio de chamada pública. A distribuição foi realizada por servidores públicos e voluntários de entidades sociais que atuam no município.

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Fotos: Paula Oliveira, Tamyres Cunha, Júnior César e Igor Rabello

“A cada ano, essa é uma experiência que renova as nossas energias, pelo empenho e solidariedade dos nossos servidores, que não medem esforços para garantir o peixe na mesa de todas as famílias que precisam, na Sexta-feira Santa, e sorriso largo no rosto dos pequeninos que aguardam o ano inteiro pelo ovo de chocolate que será degustado no domingo de Páscoa. É gratificante demais”, afirma Patrícia Lopes.

O trabalho de despesca e distribuição do pescado e a entrega dos ovos de pascoa nas escolas foi coordenado pelas secretarias municipais de Abastecimento e Desenvolvimento Agrícola, Aquícola e Pesqueiro (Semada) e da Assistência Social e Cidadania (Semasc), mas contou com a participação de servidores da Saúde (Sems), Defesa Civil e as demais pastas, que designaram um grupo de funcionários para compor as equipes. Começou no dia 22 e terminou nesta quarta-feira, 27 de março.

Nesta quarta-feira, a entrega do pescado foi realizada na sede do município, depois das equipes concluírem o trabalho nas comunidades rurais ao longo da BR 174, AM 240 (estrada de Balbina) e comunidades ribeirinhas, nos mais de 60 ramais e cacais do município.
“Na sede, a distribuição começou após as 18h, em cinco pontos, como as praças públicas das Torres, Juventude, ginásios municipais, entre outros, todos localizados próximos das UBS onde essas famílias são acompanhadas. O responsável por cada família recebeu uma senha, entregue pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS), assim como ocorreu nas comunidades da zona rural”, destaca Irene Maria dos Santos Araújo, titular da Semasc.

A secretária Inês Sampaio, titular da Semada, explica que em relação a distribuição do pescado, foram cerca de noves de trabalho da equipe técnica, entre a doação do alevino, visitas técnicas periódicas para acompanhar o crescimento do peixe até a despesca.

De acordo com a secretária, 37 piscicultores familiares participam do projeto Peixe da Semana Santa. Cada criador entrega cerca de 1,2 tonelada, ao preço de R$ 14,60 o quilo, e empregou, em média, seis trabalhadores temporários, durante o período da despesca.

Tanto para quem conseguiu ganhar um extra, além do pescado, como Damião Militão de Albuquerque, que mobilizou a família para ajudar na despesca da pesca em vários ramais da BR 174, quanto para dona Noêmia Furtado Lima, da Cacaia Rumo Certo, que foi pegar o peixe do almoço de Sexta-feira Santa, junto com a nora, cunhada e mais uma prima, a aprovação do projeto idealizado pela prefeita Patrícia Lopes, é unanime, assim, como o sentimento de gratidão.

As artesãs e doceiras, habilitadas na chamada pública para confeccionar os ovos de chocolate distribuídos aos alunos da rede municipal de ensino, também tiveram que contratar mais gente para dar conta das encomendas. Além de familiares, mães, irmãos, tios, primas e sogras, também foi preciso chamar outros ajudantes. Tanto para confeccionar os ovos de chocolate, quanto as embalagens.

“Um dinheiro extra, que será investido para amplia nosso negócio”, conta Iracy Trevian Penha, que é parceira da cunhada Costa da Silva, no empreendimento de doces, balas, geleias e tortas, da família, onde produziram mais de 1,6 mil ovos de chocolates e comemora um faturamento 30% maior este mês, por conta da encomenda da prefeitura.

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