Lula diz que é milagre BNDES trabalhar com bancos privados

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Foto: Reprodução/Instagram
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Brasília e São José dos Campos, 19 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (19) que o BNDES já foi tratado como inimigo de bancos privados e que, agora, trabalha em parceria com eles. O petista classificou a situação como um “milagre”, e afirmou que o trabalho em harmonia de bancos estatais e privados é importante para o progresso do País Ele falou em São José dos Campos, no interior de São Paulo.

“Quando eu vejo, Aloizio Mercadante presidente do BNDES, você, Santander, Itaú e Bradesco se juntando para fazer o maior processo de debêntures desse país, fico imaginando o milagre disso”, afirmo o presidente da República.

“Eu vivi nesse País quando o BNDES era tratado como se fosse inimigo dos bancos privados. Era tratado, o Banco do Brasil era tratado, a Caixa Econômica era tratada. O País precisa de bancos públicos, mas esse banco público pode perfeitamente bem trabalhar em harmonia com os bancos privados para construir o futuro desse País”, declaro Lula.

O presidente também criticou o governo anterior, de Jair Bolsonaro, e disse que passou um tempo tentando reconstruir as finanças do Brasil.

O discurso de Lula foi no primeiro de três compromissos que o presidente terá nesta sexta-feira em São José dos Campos. A cerimônia foi para anunciar investimentos na Via Dra e Rio Santos. A administradora da rodovia, a CCR, emitiu R$ 9,41 bilhões em debêntures incentivadas ancoradas pelo BNDES.

Depois, o presidente da República irá até a fábrica da Embraer na cidade. Ele terá reunião com CEO da Empresa, Francisco Gomes Neto, e participará de solenidade de anúncio de financiamento do BNDES a exportações da Embraer.

Além de Lula, estavam presentes os ministros Laércio Portela (Secom), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Renan Filho (Transportes), Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio e vice-presidente da República), Fernando Haddad (Fazenda), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos) e Márcio Macêdo (Secretaria Geral). Também o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Por Estadão

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