O senador Plínio Valério (PSDB-AM) criticou e rebateu a o comentário da jornalista Miriam Leitão, feito na rádio CBN, contrária aos subsídios concedidos constitucionalmente à Zona Franca de Manaus. O senador amazonense elucidou que a Zona Franca representa apenas 8% dos subsídios de todo o país, os quais são fundamentais para garantir empregos e proteger a floresta amazônica. Ele ressaltou que os outros 92% desses subsídios estão concentrados nas regiões Sul e Sudeste. Na rede de rádio, a jornalista e comentarista econômica, ao falar sobre a relatoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), disse que a renúncia da Zona Franca era “muito cara ao país” e, que por ser amazonense, o relator não veria “a perspectiva do país como um todo”.
Plínio Valério afirmou que a jornalista retrata o modelo econômico da ZFM como excessivamente oneroso para o Brasil, ignorando seu papel fundamental na redução da desigualdade social e econômica, além de sua importância na preservação ambiental. “Todas as vezes que a jornalista Miriam Leitão se refere à Zona Franca de Manaus, ela faz comentários excessivamente irreais e mentirosos. Ela diz que o custo da Zona Franca é excessivamente caro para o Brasil. Não é. Esse incentivo serve para combater a desigualdade social e econômica também. Serviu para povoar e serve até, e ela sabe disso, mas não divulga, para preservar o meio ambiente”, destacou.
O senador destacou que a floresta amazônica permanece 97% preservada, em grande parte, graças à Zona Franca, que evita a necessidade de desmatamento. Valério também criticou a omissão, por parte da jornalista, do fato de que os subsídios da Zona Franca representam apenas 8% do total de renúncias fiscais no país, enquanto os outros 92% beneficiam predominantemente as regiões Sul e Sudeste.
“É contra esse tipo de desinformação e discriminação que nós, senadores do Amazonas, estamos unidos”, afirmou Plínio Valério.