Em Canutama (a 619 quilômetros de Manaus), no sábado (18/05), o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam) realiza o curso de “Boas Práticas à Cultura do Babaçu”. A capacitação tem como público alvo, exclusivamente, as mulheres extrativistas da Associação Agroextrativista de Mulheres Produtoras Rurais do Babaçu do Sul de Canutama (AAMPRUBSC), localizada na Linha 42 do sul do município.
Durante a capacitação, as participantes terão acesso a informações sobre inventário florestal e diagnóstico produtivo das áreas de extrativismo de babaçu, segundo o engenheiro florestal do Idam, Lucas Lenci. “Também serão realizadas demonstração de métodos, além da aplicação prática de como realizar o inventário florestal de palmeiras de babaçu”, disse.
Lenci pontuou ainda que o curso possibilitará às participantes a prática da identificação da capacidade produtiva de uma área em relação à cultura do babaçu e, assim, tirar maior proveito da atividade extrativista. “A expectativa é que, pelo menos, 20 mulheres atuantes na atividade recebam a capacitação”, pontuou.
Babaçu
Palmeira nativa da região Norte e do Cerrado, o babaçu é uma árvore extremamente produtiva para o extrativismo que, quando realizado de forma sustentável, garante ao trabalhador rural fonte de renda sem agredir a floresta.
“Além disso, todos os componentes do babaçu podem ser aproveitados. Temos o óleo extraído das amêndoas, com várias aplicações para indústria cosmética, alimentícia, e na fabricação de sabões; o fruto, do qual se pode produzir farinha; e a casca, que também pode ser utilizada para fins energéticos, como a produção de carvão vegetal”, informou o engenheiro florestal.
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