Com o objetivo de qualificar os militares que irão atuar na Operação Aceiro 2024, de combate aos incêndios no sul do Amazonas e região metropolitana de Manaus, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), promoveu na tarde desta quinta-feira (06/06), um treinamento para o Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBMAM).
Ao todo, passaram pelo nivelamento executado pelo Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa), 40 Bombeiros Militares. O subcomandante do Batalhão de Incêndio Florestal e Meio Ambiente do CBMAM, tenente Gomes, ressaltou a importância do curso, que vai capacitar os profissionais a utilizarem o transporte aéreo durante as ações de combate às queimadas no Amazonas.
“É muito importante esse transporte da tropa até o local do incêndio, porque às vezes o local fica muito distante e com isso nós precisamos do apoio das aeronaves para nos conduzir até o mais próximo possível dos incêndios. A preparação que nós estamos efetuando agora é para atuação durante a estiagem, e a primeira missão é a Operação Aceiro”, explicou.
Os bombeiros serão divididos em grupos para os municípios que compõem o Arco do Fogo: Apuí, Lábrea, Boca do Acre, Canutama, Manicoré, Novo Aripuanã, Maués e Tapauá.
Treinamento
O tenente João Coelho, instrutor do Dioa, explicou que o treinamento é importante para evitar acidentes e incidentes durante a operação e a utilização da aeronave.
“A operação com aeronaves demanda alguns cuidados especiais, é uma operação que tem as suas peculiaridades e, por conta disso, uma pessoa que não tem um conhecimento básico, pode causar pequenos incidentes que podem gerar, posteriormente, acidentes graves. Aqui, os bombeiros estão recebendo orientações básicas sobre comportamentos que tornam a operação segura do início ao fim sem intercorrências”, detalhou o tenente.
Durante o treinamento, aos bombeiros foram ensinadas as técnicas de pouso e decolagem. “Eles estão aprendendo sobre as áreas de pouso, sobre objetos que podem atingir as asas e, de repente, tornar a operação inviável. Também estão aprendendo como embarcar, desembarcar, princípios básicos de segurança, como não se aproximar da região da cauda da aeronave, que é a região mais perigosa”, explicou o instrutor.
Por Agência Amazonas