O badminton brasileiro conheceu a cor da sua primeira medalha nesta edição dos Jogos Pan-Americanos, com o bronze nas duplas femininas de Sânia Lima e Juliana Viana. O país ainda sonha com um ouro inédito, que pode vir através da dupla masculina formada por Fabrício Farias e Davi Silva, classificados para a final, ou nas duplas mistas, com Sânia Lima e Davi Silva, que jogam no início da noite desta terça-feira.
Na primeira partida de brasileiros no dia, a dupla Fabrício Farias e Davi Silva superaram os guatematelcos Lesvín Marroquin e Jonathan Rivas por 2 sets 0 (21/18 e 21/16) e garantiram um lugar na final do Pan de Santiago. Nesta quarta-feira, buscarão o ouro inédito nas duplas contra os vencedores do confronto entre os canadenses Nyl Yakura e Xingyu Dong e os mexicanos Job Galindo e Luís Armando Navarro.
Na segunda partida, a classificação para a final não veio. A dupla Juliana Viana e Sânia Lima perderam para as favoritas Annie Xu e Kerry Xu, dos Estados Unidos, por 2 sets a 0 (21/7 e 21/18). As brasileiras ficaram com a medalha de bronze, uma vez que não há disputa para o terceiro lugar no badminton.
Após uma primeira rodada de jogos pela manhã, o Centro de Entretenimento Olímpico em Santiago volta a receber as partidas das semifinais a partir das 17 horas. A terceira partida da programação noturna será entre os brasileiros Davi Silva e Sânia Lima contra a dupla formada pelos estadunidenses Jennie Gai e Vinson Chiu. Quem perder fica com o bronze, e o vencedor avança para a final contra os canadenses Ty Lindeman e Josephine Wu.
Desempenho histórico
Em número de medalhas, não é mais possível que badminton brasileiro ultrapasse a sua melhor marca, que foi de cinco pódios nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019, com um ouro e quatro bronzes. No entanto, o Brasil tem chances de ultrapassar o número de medalhas de ouro, caso Davi e Sânia também se classifiquem para a final e as duas duplas brasileiras vençam suas respectivas decisões nesta quarta-feira.
Considerando apenas as disputas de duplas, o país busca um ouro inédito. A única medalha dourada do país na história da modalidade nos jogos foi com Ygor Coelho, no individual masculino em 2019.
Por Wenner Tito, Ge
