José Roberto Burnier sofreu um infarto e passou por uma cirurgia de emergência no coração na sexta (29), após apresentar o SP 1 e SP 2 no plantão de Ano-Novo da Globo. Ele desobstruiu a artéria principal e colocou um stent. O jornalista de 63 anos está internado na Unidade Coronária do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e ficará afastado do trabalho.
Segundo fontes do Notícias da TV, o âncora sentiu uma dor no peito após apresentar o SP2 e foi até o hospital. Ele passou por exames, descobriu o bloqueio total da artéria principal do coração e realizou uma cirurgia às pressas na madrugada.
Em conversa com amigos, Burnier contou aliviado que suspeita ter apresentado dois jornais já infartado, diante do tamanho do bloqueio da artéria.
Agora, o veterano está bem e passará por um período de recuperação sob os cuidados do médico Roberto Kalil Filho.
O Notícias da TV entrou em contato com a assessoria de imprensa do Sírio-Libanês, mas o hospital informou num primeiro momento que só poderia liberar o boletim médico com autorização do paciente ou família.
Na tarde desta segunda (1º), o hospital atualizou o estado de saúde do jornalista e confirmou que ele foi internado no último dia 29 com um quadro de infarto agudo do miocárdio.
“Foi submetido a cateterismo cardíaco que detectou oclusão da coronária descendente anterior, sendo realizado angioplastia desta artéria com implante de stent. Procedimento ocorreu com sucesso, e o paciente encontra-se estável, internado na Unidade Coronária”, informou a equipe.
Escalado para o plantão de Ano-Novo da Globo, Burnier apresentou os jornais locais paulistas em 27, 28 e 29 de dezembro. Ele foi substituído por Ana Paula Campos no sábado (30) –sem explicações do motivo do “sumiço”.
O jornalista é o titular do SP 2 desde abril de 2022, quando Carlos Tramontina foi demitido da Globo. Para assumir o cargo na TV aberta, ele deixou a apresentação do Conexão e causou uma dança das cadeiras na GloboNews.
Em 2019, Burnier pediu licença médica para tratar um câncer na base da língua. Após se curar da doença, ele reassumiu o posto no Em Ponto em janeiro de 2020.
O comunicador contou que o processo de recuperação foi complicado. “Quando não mata, o câncer cobra caro. O tratamento foi um baque de seis semanas, com três sessões de quimioterapia e outras 33 de radioterapia. Perdi 18 quilos”, explicou o jornalista em entrevista à revista Veja na época.
Ele também sofreu de fadiga durante dois meses. “De tão fraco, ia para a sessão de radioterapia em cadeira de rodas ou maca”, afirmou o jornalista.
Por UOL Notícias