O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta quinta-feira, 12, que vai se esforçar para que os senadores votem até o recesso parlamentar todos os projetos do pacote de ajuste fiscal, independentemente do tempo que a Câmara leve para apreciar as matérias.
Segundo ele, é “plenamente possível” analisar todas as propostas até a próxima sexta-feira, 20, incluindo as leis orçamentárias. “Óbvio que vamos dentro do limite, isso é natural, mas vamos trabalhar muito para que esse limite seja largo, que a gente possa ter essa possibilidade de apreciação de todos esses temas até o final do ano”, disse.
Pacheco avaliou que, apesar do curto espaço de tempo para apreciar as propostas do pacote de ajuste fiscal, há um sentimento de otimismo por parte do Senado. Os relatores dos projetos ainda não foram definidos, segundo ele.
“Claro que um tema desse colocado para o crivo do Parlamento há algumas semanas nos impõe uma grande responsabilidade de agilidade, de poder tratar de temas tão relevantes, tão importantes quanto esse pacote em curto espaço de tempo. Óbvio que nós estamos hoje mantendo otimismo de que somos capazes de fazer essa apreciação a tempo, antes do recesso. Quero crer que seja o sentimento da Câmara dos Deputados e afirmo que é o sentimento do Senado”, afirmou aos jornalistas.
Ele disse ainda que a hospitalização do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mais um ponto importante para que o Senado redobre a responsabilidade de resolver os problemas do País. “Seria muito importante que todos nós nos uníssemos na solução dos problemas e déssemos solução a essas questões e pudéssemos tranquilizar o presidente que estamos trabalhando aqui na ausência dele”, avaliou.
O presidente do Senado disse ainda que o relator da reforma tributária no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), já conversou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre as alterações no projeto que regulamenta a tributária.
Pacheco reiterou que caberá aos deputados analisar as modificações e, eventualmente, revê-las. “Faz parte do jogo”, disse. Segundo ele, Lira disse que é perfeitamente possível que a Câmara vote a matéria na semana que vem.
Por ESTADÃO
