Pedrinho é o novo presidente do Vasco. O ex-jogador e comentarista, de 46 anos, vai comandar o clube associativo entre 2024 e 2026. Ele venceu a eleição neste sábado contra o advogado Leven Siano e será o substituto de Jorge Salgado a partir de janeiro.
Na contagem total das urnas, Pedrinho recebeu 3372, contra 1844 do adversário. Dos eleitores aptos, 84% votaram na eleição. A votação foi online, mas o sócio teve a opção de votar em cabines na sede do Calabouço, no Centro do Rio de Janeiro. Nas urnas separadas, com os votos suspensos, Pedrinho recebeu 372, enquanto Leven recebeu 74.
– Quero agradecer ao Leven. A disputa foi justa e leal. Ele é muito competente, merece todo o respeito. Tudo que eu falei durante a campanha continua. Uma das minhas intenções é fazer o Vasco diferente do que vimos nos últimos anos. O objetivo e o ideal é o Vasco vencedor e campeão. É isso que vamos buscar daqui para frente – disse Pedrinho, novo presidente do Vasco.
Com o resultado, a chapa de Pedrinho terá 120 cadeiras no Conselho Deliberativo. Leven Siano terá 30, com o vice.
Pedrinho esteve presente durante todo o dia na Sede do Calabouço, no Centro do Rio de Janeiro. Com uma camisa preta com o nome Hélio (seu pai vascaíno que faleceu em 2008) e com o símbolo de infinito, ele foi eleito presidente do seu clube de coração.
Pedrinho, de 46 anos, que representa o grupo “Sempre Vasco”, construiu uma história dentro do Vasco. Ele chegou ao clube aos seis anos para jogar futsal e se tornou jogador profissional. Integrante de uma das gerações mais vitoriosas da história do clube, acumulou diversos títulos, entre eles o da Libertadores de 1998. Ele também foi comentarista do Grupo Globo entre 2019 e 2023.
Pedrinho chega ao poder com apoio de ex-companheiros e igualmente ídolos, Felipe e Edumundo. Os dois integram o grupo “Sempre Vasco” e estiveram na sede da Calobouço, durante todo o dia, para apoiar o ex-jogador. O primeiro vice-presidente é Paulo Salomão, enquanto o segundo é Renato Britto.
É também uma vitória da Sempre Vasco, que participou das últimas três eleições sem sucesso e, enfim, chegou ao poder.
Por Emanuelle Ribeiro e Marcelo Baltar, Ge