DA REDAÇÃO: A Rede Sustentabilidade, que tem como Presidente Nacional a Deputada Federal Luiza Helena e a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva como filiada, prepara o lançamento oficial da “bancada municipal do cocar” no Amazonas. Para isso, no dia 25 de janeiro de 2024, a Rede fará o primeiro movimento político visando conquistar vagas de vereadores e vereadoras, vice-prefeito e prefeito em Manaus e mais 15 municípios.
Segundo o assessor do Ministério dos Povos Indígenas, Jecinaldo Sateré, a bancada do cocar terá base nos municípios para fortalecer em 2026 a candidatura à reeleição do presidente Lula.
“Será um grande movimento dia 25. Já estão filiados a Rede lideranças indígenas importantes como: Wanda Vitota, Eliezer Marubo, e agora teremos filiações de lideranças do Amazonas e da Amazônia, como Emilson Munduruku (atual Coordenador da FUNAI Manaus), Marcos Apurina (candidato à Deputado Estadual na última eleição), Almir Suruí de Rondônia (um dos líderes mais importantes na defesa da Amazônia), teremos pré-candidatos a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores nas eleições de 2024”, afirma Jecinaldo, que também vai ser filiado.
“Teremos também a presença de outros movimentos sociais, uma aliança entre os povos originários e tradicionais. O projeto é o fortalecimento da Rede no Amazonas, principalmente nos municípios”, afirma.
70 mil indígenas só em Manaus
A Rede Sustentabilidade pretende conquistar pela primeira vez uma cadeira de vereador e vereadora na Câmara Municipal de Manaus. Pois, segundo Jecinaldo, somente na capital amazonense moram e vivem 70 mil indígenas.
“Fortalecimento da rede nos municípios amazonenses e na capital do Amazonas, onde tem uma população indígena de mais de 70 mil indígenas, segundo o IBGE, sendo a capital mais indígena do Brasil”.
Amazonas tem mais de 490 mil indígenas
Na avaliação de Jecinaldo, é possível sim a Rede eleger representantes em nível nacional, estadual e municipal. “O total da população indígena do Amazonas é de 490 mil. Aí mora a força política dos indígenas, seus aliados e outras populações tradicionais aqui no Amazonas. Pois, na atual conjuntura por exemplo, temos o presidente Lula favorável à pauta indígena”, diz.
Ele reconhece, no entanto, que existe hoje um Congresso altamente anti indígena. “Com retrocesso, perdas em nossos direitos, como foi o caso do marco temporal”, lembrou Jecinaldo.
Dessa forma, organizar a bancada do cocar visando a eleição de 2024 e 2026 é necessária, avalia Jecinaldo. “O presidente Lula tem demonstrado na prática que é aliado dos povos indígenas, com a criação do Ministério dos Povos Indígenas, demarcação de terras indígenas, com o novo PPA 2024 a 2027, etc. Por isso, é necessário fortalecer e garantir continuidade do governo do presidente Lula”, concluiu Sateré.
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