Com o final do ano se aproximando, muitos começam a se sentir sobrecarregados, ansiosos e exaustos. Entre as várias preocupações típicas dessa época, um fenômeno tem ganhado destaque: a síndrome de fim de ano. Embora não seja oficialmente reconhecida como um diagnóstico médico, a expressão se refere a um conjunto de sintomas relacionados aos cansaços físico e mental que atingem muitas pessoas.
A síndrome de fim de ano é um termo popular usado para descrever um estado de exaustão mental e emocional associado à pressão de cumprir prazos no trabalho, realizar compras e preparar festas e confraternizações, assim como lidar com questões pessoais e familiares, muitas vezes intensificadas pelo estresse acumulado. Embora não seja uma condição formalmente diagnosticada, os sintomas observados são muito reais.
Geralmente, as pessoas que sofrem com essa síndrome relatam um aumento da ansiedade, sensação de cansaço extremo, dificuldades para dormir, além de uma crescente sensação de frustração e desânimo. O contexto social, com o aumento das expectativas para eventos, como festas e celebrações de fim de ano, também contribui para agravar esses sintomas.
Os principais sinais da síndrome de fim de ano incluem:
• Cansaço excessivo: mesmo após noites de descanso, a sensação de fadiga continua;
• Ansiedade e nervosismo: a pressão para cumprir todas as obrigações de fim de ano gera um quadro de estresse elevado;
• Desmotivação: perda de interesse nas atividades cotidianas e sensação de desânimo;
• Dificuldade de concentração: a mente sobrecarregada faz com que as pessoas tenham dificuldade em se concentrar em tarefas simples;
• Problemas no sono: insônia ou sono de má qualidade, com dificuldades para relaxar;
• Comportamentos compulsivos: aumento de hábitos (comer em excesso ou consumo de álcool) como forma de lidar com a pressão.
• A cobrança interna, tanto para atingir metas profissionais quanto para agradar a família e amigos nas celebrações, aumenta a pressão emocional. Além disso, o fim de ano é um momento reflexivo, no qual as pessoas fazem balanços e avaliações pessoais, o que pode gerar uma sensação de fracasso ou de que não alcançaram os objetivos desejados.
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O tratamento da síndrome de fim de ano envolve estratégias de manejo do estresse e da ansiedade. É importante, primeiro, reconhecer os sinais da sobrecarga e buscar ajuda profissional, como terapia ou orientação psicológica.
A Responsável Técnica da Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE, Alcilene Moreira, explica a importância de um acompanhamento adequado. “É fundamental que as pessoas saibam reconhecer quando estão ultrapassando seus limites. Muitas vezes, as demandas de fim de ano, somadas ao estresse diário, resultam em uma sobrecarga emocional. O tratamento envolve técnicas de relaxamento, organização da rotina e, principalmente, a mudança na percepção das próprias responsabilidades”, afirma.
Além disso, é essencial adotar medidas preventivas para evitar o esgotamento. Comece as compras e a organização das festas com antecedência para reduzir a pressão no último minuto; inclua momentos de descanso e lazer durante o período de festas, algo vital para a recuperação da energia; evite o excesso de compromissos e aprenda a dizer ‘não’ com o intuito de manter o equilíbrio emocional; pratique regularmente atividades físicas; e tenha uma alimentação equilibrada. Essas dicas ajudam a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar.
Essa síndrome pode afetar qualquer pessoa que esteja lidando com um acúmulo de tarefas e responsabilidades. Reconhecer os sinais e buscar formas de aliviar a pressão é essencial para passar por essa época de forma saudável. “O autocuidado e a gestão emocional são essenciais para evitar o esgotamento. O fim de ano deve ser um momento de celebração e não de desgaste mental e físico”, destaca a especialista Alcilene Moreira.
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Localizada na Av. Getúlio Vargas, Centro, a Clínica-Escola de Psicologia da UNINORTE oferece o serviço de psicoterapia individual, escuta emergencial, psicodiagnóstico, ludoterapia e estimulação cognitiva para o público interno e externo (crianças a partir de sete anos e adultos até 70 anos). Os atendimentos são realizados por profissionais especializados ou alunos, sempre supervisionados por professores. O serviço tem um valor simbólico e pode ser marcado pelo WhatsApp (92) 3212-5169 ou presencialmente na unidade.